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Talvez eu não consiga escrever algo bonito aqui no blog sobre o final deste ano e nem sobre os começo de 2012…. mas aqui vai um texto lindo tirado das meditações matinais que a Igreja Adventista do Sétimo Dia produz todos os anos. Leia e compartilhe o lindo texto abaixo:

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29/12/2011 – Jesus Tem as Chaves

Estas são as palavras dAquele que é santo e verdadeiro, que tem a chave de Davi. O que Ele abre ninguém pode fechar, e o que Ele fecha ninguém pode abrir. Apocalipse 3:7

A poucos dias do fim do ano, caem bem as palavras de Fernando Pessoa, quando diz:

“De tudo ficam três coisas: / A certeza de que estamos sempre começando, / A certeza de que precisamos continuar, / A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar. / Portanto, devemos fazer da interrupção um caminho novo, / Da queda, um passo de dança, do medo uma escada, / Do sonho uma ponte, da procura um encontro.”

Sem dúvida, ao olhar para trás, temos um sentimento de gratidão por tudo de bom que aconteceu conosco. As vitórias conseguidas sozinho ou em família. Coisas que não dá para descrever, mas que foram sentidas e experimentadas.

Nesta época do ano, nossa fragilidade humana e nossa transitoriedade são acentuadas. Sabendo disso e de nosso temor pelas consequências de um mal feito, ou da incerteza do futuro, Jesus nos diz: “Eu fecho e ninguém abre, abro e ninguém fecha.”

Ele está dizendo: Vou fechar. Nada de mágoa, nem de ficar voltando o DVD de sua vida para rever o que não foi bom e se lamentar de novo. Esqueça o que se foi. Eu já perdoei e joguei fora o código de entrada. Você não tem mais acesso. Ele diz: “Aspergirei água pura sobre vocês e ficarão puros” (Ez 36:25).

Mas Jesus também diz com Sua soberania: “Eu abro e ninguém fechará.” Talvez você que está lendo este devocional esteja aguardando a transição de 31 de dezembro para 1º de janeiro para Deus começar a agir. Como se Ele tivesse engatilhado milhões de pedidos que serão acionados no primeiro minuto de 2012.

Acredite: agora mesmo Ele está Se movimentando. Primeiro fechando, tirando do alcance da nossa vista o que podia ter sido e não foi: desapontamentos, amargura e erros que cometemos. Em segundo lugar, Ele também diz: “Vejam, estou fazendo uma coisa nova! […] Até no deserto vou abrir um caminho e riachos no ermo” (Is 43:19).

Pense agora em alguma coisa importante para o seu futuro: saúde, emprego, entrar na universidade, passar num concurso, encontrar um companheiro para a vida… Para qual dessas coisas gostaria de ver Jesus abrindo uma porta? Por que não Lhe confiar nossos sonhos e planos?

Sabe que eu até gosto de alguns artigos da Danuza Leão… isso também não quer dizer que eu concordo com tudo que ela escreve.

Na verdade eu gosto mesmo é de ler Folha de São Paulo aos domingos. Este artigo eu li lá em Limeira, domingo passado, na casa dos meus pais que são assintantes da Folha desde sempre ;D
Ok, não posso reclamar do jornal Correio Braziliense…aos domingos ele também é ótimo!!

Mas, vamos ao que interessa:

Mesmo para quem já possui casa, carro, casa de praia, etc., sempre existirão objetos de desejo.
Supondo que você seja uma pessoa normal, sem grandes ambições de quadros valiosos e joias inacreditáveis, quais são as coisas que despertam em você aquela vontade louca de ter e aquele prazer imenso quando consegue? Nesses tempos tão modernos, é difícil saber.

Houve uma época em que as coisas mais banais eram uma festa; uma barra de Toblerone comprada no free-shop enchia de alegria os corações infantis – e os adultos também. Ganhar de presente uma camiseta da Banana Republic ou um cinto da GAP era o suprassumo do prazer, e fazer uma viagem, uma emoção indescritível.

Tudo era raro, e por isso tão especial. Mas agora, os Toblerones são vendidos nos sinais de trânsito, e as camisetas importadas, nos comelôs. Teoricamente é ótimo: não é mais preciso viajar para ter um pote de mostarda Dijon na geladeira – lembra a festa que foi quando o salmão defumado virou o frango da classe média alta? Ótimo é, mais a graça mesmo, essa acabou.

Em qualquer lugar do mundo você come exatamente as mesmas coisas e pode comprar a mesma bolsa no Rio, em São Paulo, em Nova York, em Tóquio ou Cingapura, todas rigorosamente iguais; as grifes se banalizaram, o que foi lançado na semana passada em Londres já chegou aqui, e para ter acesso às coisas é apenas uma questão de conta bancária.

Mas apesar de quase tudo ser franqueado, ainda existem coisas especiais, únicas, às quais podemos ter acesso; é só procurar, sem ir atrás das modas.

De um pequeno restaurante que não faz parte de nenhum guia gastronômico a uma artesã de uma pequena cidade no interior de Pernambuco que faz lenços bordados de puro algodão, sem um só fio sintético, com suas iniciais bordadas; esse restaurante nunca vai ter filiais, e essa bordadeira nunca mais vai vender suas peças para nenhuma cadeia de lojas.

Existem coisas bem além da vã filosofia dos consumidores compulsivos, ávidos para comprar o que foi decreto que é moda.

A banalização deveria ser crime previsto no Código Penal, mas quando surge um restaurante incrível em qualquer lugar do mundo, na semana seguinte caravanas estão se organizando para ir conhecê-lo, só porque ouviram falar.

Nem todos conhecem os endereços onde se encontram coias que nunca serão popularizadas, mas todos podemos exercer nossa capacidade de saur da mesmice, do comum e da vulgaridade que impera no mundo atual.

No lugar de fazer como todo mundo, pesquise, procure e ache um cinto único, uma camiseta única, um restaurante modesto, no fim de um beco, onde vai comer a melhor comida do mundo e não está em nenhum guia da moda.

Esses achados – que não são necessariamente caros – são preciosos, porque foi você quem procurou, encontrou, são únicos e só você tem; isso é que eu acho que é o verdadeiro luxo. Achava, aliás.

Hoje eu penso que luxo, luxo mesmo, deve ser morar em um país onde se possa andar na rua sem olhar em volta com medo de ser assaltado, em que se abram os jornais durante uma semana, só uma, sem ler sobre malfeitos, palavra que virou sinônimo de corrupção, escândalo,  roubalheira.

Deve ser mesmo muito bom.

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Como uma consumista compulsiva, mas cristã tento sempre me lembrar que:
A busca por prazeres muito intensos conduz a um estilo de prazer cada vez mais exigente, não sustentável, fugaz e autodestrutivo. A busca regular pela presença de Deus, nos educa a gostar de prazeres mais simples, baratos, alcançáveis, serenos, e duráveis (Pr. Marcos Bomfim).

“Deus te ama como vc é, mas se recusa a deixa-lo assim. Ele quer que vc seja, simplesmente como Jesus.”

“Assim, sob qualquer ângulo que se esteja situado para considerar esta
questão, chega-se ao mesmo resultado execrável: o governo da imensa maioria
das massas populares se faz por uma minoria privilegiada. Esta minoria,
porém, dizem os marxistas, compor-se-á de operários.
Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem
governantes ou representantes do povo, cessarão de ser operários e pôr-se-ão
a observar o mundo proletário de cima do Estado; não mais representarão o
povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo.

Quem duvida disso não conhece a natureza humana.”